A discussão sobre o uso de Inteligência Artificial e outras ferramentas tecnológicas no Ensino Superior tomou conta das universidades estaduais do Paraná nesta semana, durante o 1º Simpósio Internacional “Tecnologias Internacionais para o Ensino Superior”.
O evento organizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com o apoio da Rede Estadual Docência no Ensino Superior (Redes), da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), percorreu as sete universidade estaduais do Paraná e promoveu uma discussão sobre o uso das Inteligências Artificiais nas diferentes áreas do Ensino Superior.
“A Seti, por meio da sua Diretoria de Ensino Superior, tem buscado algumas estratégias de levar disferentes discussões para as universidades, entre elas a discussão da Inteligência Artificial. E essa estratégia da Seti da IA no Ensino Superior, vem na perspectiva do uso no ensino, da pesquisa e extensão e da gestão”. afirma a coordenadora do Ensino Superior da Seti, Maria Aparecida Crissi Knuppel.
Durante a caravana, professores e agentes universitários puderam participar de oficinas práticas a testar algumas ferramentas que podem ser implementadas no dia a dia das universidades.
As palestras principais foram lideradas pelos professores convidados, Dr. José Antônio Moreira, da Universidade Aberta de Portugal, e pela professora Sara Andrade, da Universidade do Porto, que trouxeram experiências do uso das Inteligências Artificiais nas universidades europeias.
Além de falarem sobre suas experiências, os professores destacaram que a Inteligencia Artificial é uma questão global, com universidades e professores passando pelas mesmas situações tanto na Europa quanto no Brasil, ainda assim, iniciativas como essa do Governo do Estado do Paraná, enriquecem as discussões e trazem novas possibilidades para o tema:
“ No fundo, ter essa dupla perspectiva, dos dois lados do oceano, enriquece muito, porque vamos trazendo experiências locais diferentes, e isso acaba por naturalmente enriquecer todo o processo. Isso nos dá um potencial gigantesco de trabalho, porque conseguimos de fato alargar esse espectro, e por isso,se calhar, resultados muito maiores porque partem também de uma base muito mais alargada.” comentou a professora Sara Andrade.